Índice de Competitividade Regional da UE 2.0

2023/04/03 in Incentivos

Desde 2010, o Índice de Competitividade Regional da UE (RCI) tem medido os principais fatores de competitividade para todas as regiões de nível NUTS-2 em toda a União Europeia. O Índice mede a capacidade de uma região em oferecer um ambiente atraente para empresas e residentes viverem e trabalharem. A edição de 2022 do índice baseia-se numa metodologia atualizada e, portanto, é chamada de RCI 2.0.

A recente edição mostra grandes diferenças na competitividade regional na UE. Em linha com as edições anteriores, apresenta um padrão policêntrico, com forte desempenho das regiões que acolhem grandes centros urbanos na UE. A diferença entre a região da capital e o resto, no entanto, varia entre os Estados-Membros da UE, com os países mais competitivos tenderem a ter uma diferença menor entre a região da capital e as suas outras regiões, bem como uma menor variação interna. Entre 2016 e 2022, a competitividade regional melhorou nas regiões menos desenvolvidas, enquanto o desempenho das regiões em transição foi mais misto. As regiões mais desenvolvidas continuaram a ter as pontuações mais altas, mas convergiram para a média da UE.

Focando a nossa análise em Portugal, concretamente no Índice de Inovação, podemos verificar, no mapa abaixo, que a Área Metropolitana de Lisboa apresenta o desempenho mais favorável, com um índice de 129.9 (destacando-se a sua boa posição quando comparamos com a maioria dos países da UE, por exemplo). Segue-se o conjunto de toda a Região Norte, com 102.5, respetivamente.

O NORTE é, efetivamente, uma das regiões europeias que demonstrou maior evolução no índice de competitividade. A “Inovação” destaca-se, inclusivamente, como o campo mais forte, que o posiciona acima da média da União Europeia neste âmbito.

Analisando a evolução dos indicadores avaliados nesta região, observou-se que as áreas relacionadas com a saúde, educação, condições tecnológicas e competências digitais foram as que registaram variações positivas mais acentuadas.

Relevante também para a ascensão da competitividade da economia nacional nos últimos seis anos foi a melhoria registada ao nível da “sofisticação empresarial”, como resultado da diversificação e sobretudo da especialização em setores com elevado valor acrescentado por parte das pequenas e médias empresas.

Portugal foi, inclusive, capaz de passar de um nível de competitividade de “sofisticação empresarial” inferior à média europeia em 2016, para hoje ser uma das dez economias da União Europeia com maior competitividade nesta matéria, ficando à frente de países como a Irlanda, Alemanha, Dinamarca e Espanha.

Além disso, o Índice Regional da Competitividade coloca atualmente Portugal na 14.ª posição dos países da União Europeia mais competitivos ao nível da qualidade e eficiência das suas instituições.

Os apoios à Inovação contribuíram, em grande escala, para este desempenho favorável. Por este motivo, e por muitos outros que poderiam ser mencionados, não perca tempo e consulte um dos nossos consultores para conhecer as oportunidades de financiamento para a sua empresa!

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